Encerrando um processo

Volto depois de muitos dias a minha querida Magazine, espaço de muitas histórias e muitos registros.

Estou me sentindo como na virada do ano, onde temos uma expectativa de algo novo, de novos planos e projetos para frente. Essa é a minha sensação do dia, e sei exatamente porque estou assim. Hoje é o último dias de um processo eleitoral, de participar de uma disputa difícil, nem sempre justa e igualitária, mas necessária dentro de uma proposta democrática que temos (embora eu não entenda como democrática).

Não sei o que vai acontecer, qual será o resultado, quem irá administrar nossa cidade, ou se meu nome estará na relação dos eleitos para a Casa Legislativa, mas fiz minha parte. Fiz dentro do que acredito, dentro que pude, dentro da legalidade exigida. Estou tranquila. 

Caso não aconteça, a vida vai seguir e para outros planos estarei pronta para vive-los  e me redescobrir.  

Já atravessei muitos processos dessa forma e acredito que assim a vida caminha. Sem lamúrias, mas com esperança, terei sempre esperança, ela é a fonte real de vida que deve habitar cada um de nós. 

Hoje vou fazer o doce predileto do Francisco,  ele merece, me apoiou muito nesse processo. Foi incansável em estar nas ruas falando sobre minha proposta no processo eleitoral como vereadora, e isso com certeza, fez diferença. 

Quero fazer a virada de domingo exatamente como um fechamento de um ciclo e o recomeço de outro. Já havia pensado muito sobre isso antes, e será isso que farei. 

Entrego nas mãos de Deus o que será que ser, que seja o melhor para mim na medida do que eu possa somar com a cidade e o coletivo. Vamos em frente.