sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Eu e a Fibromialgia...um pouco sobre.

Mais uma semana se vai. Espero que você esteja bem. 

Ontem foi um dia bem produtivo, porém não terminou tão  bem... Uma leve crise de fibromialgia deixou um dos meus braços bem doído. Coloquei a bolsa de água quente para funcionar, e isso deu uma aliviada. 

Tenho procurado cuidar disso dessa forma, quando sinto a crise paro e repouso, e quando ela vem  mais aguda faço o uso da bolsa no lugar de maior dor. Não quero usar medicação e me tornar escrava disso, talvez em algum momento comece a fazer uso, mas não quero agora. 

Aprendi que fibromialgia é saber lidar com isso, que dói muito, que limita, que tira a força e o dinamismo.  Aprendi que a dor te coloca em um único desejo que é estar deitada sem muitos movimentos, porém que você até pode fazer isso mas não pode se entregar a isso, reagir é importante nesse processo.




Aprendi também que a maioria não vai entender o que acontece comigo, que algumas pessoas vão levar a dor a sério mesmo que seja constante (Francisco é parte disso e extremamente zeloso) e outras pessoas poderão não entender, e está tudo bem da mesma forma. Isso não é com elas é comigo. 

Quando você escutar que uma pessoa que tenha fibromialgia acorda cansada,  parecendo que passou  a noite fazendo faxina, que o corpo dói e que tem a sensação que não houve descanso, é verdade, isso acontece. No meu caso acontece todos os dias. Não lembro mais de um dia que meu corpo não doa, parece que foi em outra vida, muito estranho.

Acompanho alguns espaços virtuais de pessoas com fibromialgia e que trazem informações cotidianas do assunto, e ali encontram outras pessoas que também acompanham e relatam suas histórias... Ali eu me encontro sobre essa situação algumas vezes, não dá para fazer juízo de valor sobre como o outro se comporta nessa situação, mas não são todos os relatos que se encaixam em mim. Acho que procurei um caminho para lidar com isso, da mesma maneira que aprendi a lidar com a ansiedade lá atrás, e hoje eu consigo dominá-la, e não mais ela a mim. 

Tenho absoluta certeza que muito da minha caminhada pessoal me ensinou a entender essas situações que acontecem comigo, como com o meu corpo. Me conheço profundamente e tenho uma forma muito pessoal de lidar comigo mesma, isso foi uma conquista.

Tenhamos empatia pela dor, pela dificuldade, pela necessidade do outro. Amanhã nos encontramos!





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