domingo, 7 de setembro de 2014

Quando transformamos o que nos chega...

A vida e suas caminhadas...sempre estamos nos deparando com situações  inesperadas...tanto pode ser para coisas boas ou ruins. Devemos saber viver intensamente as boas, viver com satisfação aquela boa sensação de alegria que se ganha... E também, saber lidar com as ruins, transformando-as em situações que deixem algo construtivo como novo.

Esse é o exercício que precisa ser praticado, ou seja,  aprendido... Para tudo temos escolhas, e normalmente nos permitimos sentir como sofrimento o que chega inesperadamente sem nos pedir licença... E de que vale isso? Nada. Tenha certeza absoluta disso.

Não existe (e isso pode parecer difícil, mas é necessário)...Não existe ninguém que seja ruim, ou faça algo ruim, ou exerça a reação ruim... Nós é que esperamos ou idealizamos pessoas e seus resultados.

Todos nós, damos o que temos, nada além disso. Não há decepção, essa é uma palavra construída para se auto defender... Aquela carta na manga para sentir-se melhor, ou seja, a pobre vítima.

Não somos vítimas de nada, muito menos de ninguém. Se recebemos o que nos desagrada, mesmo que tenhamos dado o melhor do melhor que nos habita, a responsabilidade é do outro pelo que dá, não nossa.

Quando se faz ao outro, não tem que se esperar nada, pois se fez por que quis, por que era bom, por que se teve motivação...então o nosso direito para exatamente aí.

Expectativa é fruto da nossa imaginação, e do tal merecimento que entendemos que temos como direito.

Foi por aí que passei a entender e concluir as pedras do caminho. Não é fácil, posso garantir que não é...pois somos trabalhados a vida inteira para ter uma lista de regras nas mãos...e que normalmente pertence de forma obrigatória ao outro sempre... Nós? Somos a parte frágil....muito mais fácil sempre.

Se nos despedimos pelo caminho, se nos entristecemos pelo caminho...isso faz parte,  na mesma proporção das coisas que nos alegram a alma...

O que não faz parte, é a mentira, o egoísmo, a forma de conduzir desonestamente. Isso não faz parte da vida. Isso não está incluído em nenhuma regra de direito. Mas isso também é o que se escolhe ser.

Porém, esse comportamento terá da vida um preço, e será cobrado. E temos que saber isso.

Nosso direito termina quando começa o do outro. Essa é a regra, mas precisa ser limpa, honesta e verdadeira. Descartáveis são os copos, os pratos, a pessoa não...jamais. Quem não respeita, não será respeitado.

Não esperemos nada, todos tem o direito de fazer escolhas, mas o caminho tem que ser sempre de verdade, jamais de falsas  histórias.

Quando nos permitimos olhar por esse prisma, a vida passa mais fácil.


Um comentário:

  1. Gostei quando afirmas que o caminho tem que ser sempre de verdade, jamais de falsas histórias.
    Primo sempre pela verdade.
    Boa semana, Bjs, Dê.

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Obrigada pelo seu carinho!

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