domingo, 29 de junho de 2014

Intervalo para reflexão

Hoje é domingo e o dia não está para agitos, o dia tá frio...muito frio, e isso nos leva a ficar quietinha em casa buscando coisas para fazer. Mas o que quero escrever hoje foi sobre uma experiência que passei ontem.

Pode ser uma grande "bobeira" mas eu senti isso...pode ser uma observação sem sentido, não sei...

Ontem fiquei com a seguinte pergunta - Como as pessoas me olham de verdade? Será que as pessoas acham que não sou uma "pessoa" para qualquer evento, ou que certas coisas não são a minha cara, ou quem sabe que meu perfil não se enquadre em encontros mais comuns?

Sim pode ser que sim, e o pior, eu não me dei conta disso. As vezes nos posicionamos de uma forma que parece ao outro que somos de outro mundo, distante de comer com o prato na mão, de rir alto, de sentar na calçada ou falar coisas mais apimentadas...

As vezes nossa forma "educadamente correta"  afugenta mais que atrai, engraçado isso. De alguma forma somos esquecidos, parecem que nos olham como se fossemos de outro mundo, de outros talheres, de outras condutas... E não somos não.

Adoro coisas simples, adoro gente do povo, bagunça na cozinha, mesa cheia e muita gente falando junto. Adoro encontros alegres, piadas engraçadas e gente animada. Na minha visão somos todos iguais, e nada do que tá fora muda muito o que somos por dentro.

Acho engraçado quando escuto - Ah, a famosa Denise Lopes... sempre fico pensativa sobre esse sentido... penso assim:  que seja a característica de ser como sou, destemida e ousada. Tomara que seja rsrsrs.

Criamos ou nos permitimos criar "mitos", claro que muito se constrói pela essência de quem se é, e quem é de fato pouco consegue esconder a essência que lhe move. A minha é explosiva. Mas as vezes essa coisa de ser forte demais, corajosa demais, destemida demais, ousada demais, segura demais me lança à um mundo a parte. E nesse mundo parece que essa pessoa (eu) que é tudo isso, não sofre, não sente falta de alguma coisa, não tem algumas expectativas.

Não há nada além do que se é. Ser como sou, dentro das minhas características já me incomodou muito, hoje bem menos ou quase nada. No meio desses extremos me vi fazendo o melhor que sou e posso, e isso já me é de bom tamanho... Mas...sou como um ser mortal cheia de coisas boas e  ruins também, que quer muito viver, dividir, sorrir a aproveitar tudo que esteja a sua volta.

Ontem depois de comer uma vaca atolada, que não tinha vaca nenhuma, levei para casa essa questão...

Talvez eu precise me dar mais...deixar a janela mais aberta para a vida. Deixar que sorrisos passem pela transparência da cortina e assim mostrar que existe  uma pessoa  grande por escolha, mas disposta a somar mais e mais com cada um que passar pelo seu caminho. Para isso é preciso as oportunidades, e ontem eu vivi uma deliciosa oportunidade de sentir-me muito feliz com gente que me fez muito bem.




Beijos




Um comentário:

  1. Denise, a gente nunca sabe como as pessoas nos olham e o que pensam de verdade.
    Para mim, vc. é uma mulher bem resolvida, dinâmica, escreve bem e desinibida.
    O que será que acertei? rs.
    boa semana. Bjs

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Obrigada pelo seu carinho!

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